sexta-feira, 8 de maio de 2009

Henrique VIII



Está aí a foto do famoso e poderoso Henrique VIII, que governou a Inglaterra de 1491 a 1547. Rei cheio de caprichos, que teve nada mais, nada menos do que 6 mulheres, sendo duas delas decaptadas a seu pedido, atendendo a seus caprichos. Considero sua história bem interessante, principalmente depois de ter assistido ao filme A Outra (postei sobre ele mais abaixo), que trata parte da história de sua segunda esposa, Ana Bolena, que morreu decaptada por não ter dado ao rei o filho homem que ele tanto desejava. A meta de vida do rei Henrique VIII era ter um filho homem, para que ele herdasse o trono. Não conceder-lhe essa graça era uma grande desfeita, sendo a esposa severamente punida por isso. Sua primeira esposa, Catarina de Aragão, foi isolada em um castelo distante e condenada à solidão e à morte, justamente por não ter dado a ele um filho homem, e foi nessa época que ele rompeu com a Igreja Católica, por ter pedido divórcio, e fundado sua igreja, a Igreja Anglicana. Percebe-se o quanto o homem era caprichoso.
Uma outra esposa dele decaptada foi Catarina Howard, e essa punição foi fruto de sua infidelidade perante o Rei. Inclusive tem um livro que conta justamente essa história! É meu próximo alvo de leitura, depois que acabar de ler O Nome da Rosa!
Para quem quiser saber se Henrique VIII teve ou não seu tão aclamado filho homem, sim... ele teve! E foi concebido por sua terceira esposa Jane Seymor, tendo ela falecido logo após o parto. Seu filho se chamou Eduardo e chegou a Inglaterra de 1509 até 1547, quando morreu de tuberculose. Quem chegou a governar também foi Elizabeth, filha concebida por Ana Bolena. Foi reconhecida mais tarde como a chata; mas isso já é outro assunto.
Quanta história pra contar, heim! Aqui vai então o nome das seis esposas de Henrique VIII para quem ficou meio perdido:
1)Catarina de Aragão
2)Ana Bolena
3)Jane Seymor
4)Ana de Cléves
5)Catarina Howard
6)Catarina Par

Segundo fontes de uma historiadora (Aylen Mattos), a única que ele amou de verdade foi Ana Bolena. Isso porque ela foi criada na Corte Francesa, tendo aprendido artimanhas para se conquistar um homem, além de boas maneiras e etiquetas. Acabou fazendo-o se apaixonar de verdade, mas nada foi maior do que sua vontade de ter um filho.

Bom, isso tudo é porque li na Folha de S. Paulo, no caderno de turismo, que Londres esse ano comemora os 500 anos do reinado de Henrique VIII. Museus da cidade estão se voltando para contar a seus visitantes essa tão fascinante história de um rei caprichoso e marcante. Londres em si já é famosa por sua beleza peculiar, além de ser um museu a céu aberto, como todas as outras cidades da Europa, e ainda aborda um tema interessante desses. Para quem gosta de história é um prato cheio!
Eu estou de olho! Quem sabe esse ano não vou prestigiar esse evento... Vamos aguardar!

terça-feira, 28 de abril de 2009

O Cego e o Publicitário

Recebi um e-mail hoje que exemplifica bem o poder da Publicidade e de um anúncio bem escrito. Vou reescrevê-lo aqui:


O CEGO E O PUBLICITÁRIO

Havia um cego sentado em uma calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: "Por favor, ajude-me, sou cego."
Um Publicitário da área de criação que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cegoque pedia esmola.
Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pegadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele que reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O Publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com seu anúncio, mas com outras palavras".
E, sorrindo, continuou seu caminho.
O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la".
Sempre é bom mudarmos de estratégia quando nada nos acontece.



Interessante, não? Por mais que haja um pouco de exagero, é a mais pura verdade. As palavras, se bem utilizadas, podem mudar situações e conseguir grandes revertérios. Não é à toa que tem aquela famosa frase, que diz que podemos acabar sendo escravos de nossas próprias palavras. Vamos todos então valorizar mais os Redatores! Podemos fazer milagres, heim!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Meias Femininas Sereia

Essa postagem trata-se de um trabalho que fiz há exatamente um ano, no segundo período de Publicidade. A matéria era Leitura e Produção de Textos II, e a proposta era a seguinte: dentre uma lista de opções, tínhamos que escolher um produto e montar toda a sua propaganda, que ia desde cartazes, passando por slogan, jingle e chegando até a crônica, que, por um acaso, ficou para eu do grupo fazer.
A foto à direita é o cartaz, criado pelo Criativo da nossa futura agência Douglas Vinícius. A criação foi toda dele, muito boa por sinal.
Com relação a crônica, era necessário conter a descrição do produto, além de englobar figuras de linguagem, como hipérbole, metonímia, onomatopéia, e assim por diante. Pensei então, na época, em colocar várias características que definam bem a mulher brasileira, no caso, aquelas que realmente as diferenciam das outras mulheres de todo o mundo. E a Meia Sereia, no caso, ajudaria a destacar tais belezas naturais da brasileira. Não se esqueçam de que tive que encaixar várias figuras de linguagem, para serem apresentadas oralmente ao professor.
Aí vai então:


Meia Feminina Sereia - Crônica

Brasil
País sensual
Mulher brasileira, beleza sem igual
Mulher branca, mulher negra, mulher morena
Pele vermelha
Pele lisa, colorida, quadriculada
Pernas à mostra, homem gosta
Mulher sereia, mulher brasileira
Mulher que não canta e encanta
Mulher que esbanja
Vestido curto, saia rodada
Pernas torneadas
Meias finas, meias grossas
Meias que modela, provocam, atiçam
Meia que enfeita a mulher sereia
Feitiços de sereia
Cantar pra quê?
O que o homem quer ver
A Meia Sereia modela pra você!


Aí está então. Como já havia dito anteriormente, a idéia é mostrar o lado bonito e heterogêneo da mulher brasileira, e deixar claro que uma das paixões do homem, que é a perna feminina, pode ser modelada pelas Meias Femininas Sereia.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O mundo futuro


Não é segredo para ninguém que a frota de veículos no mundo tem crescido de forma exorbitante. Não há necessidade de assistir a telejornais, ler e se informar muito para saber que está cada vez mais difícil se locomover dentro das grandes cidades, basta sair para trabalhar ou para estudar. Gasta-se muito tempo preso em congestionamentos que parecem não ter fim.
Essa situação acarreta em uma série de fatores, dentre eles, o aumento dos níveis de CO2 na atmosfera, sendo o mais grave.
Uma pesquisa publicada na revista Environmental Science and Technology pelo professor de planejamento urbano Brian Stone, aponta duas soluções tanto para a diminuição de poluentes, estipulada inclusive pelo Protocolo de Kyoto, quanto para o péssimo trânsito nos grandes centros urbanos. Para Stone, a adoção de veículos híbridos já seria um importante aliado nessa luta. Isso se deve ao fato de esses veículos híbridos funcionarem com gasolina e eletricidade. Dessa forma, eles gastam muito menos combustível, pois contam com uma tecnologia que permite o uso de motor elétrico em baixas velocidades, emitindo menos CO2, mesmo com um aumento da frota. Os objetivos do Protocolo seriam atingidos até 2050.
Uma outra questão abordada por Stone, seria um crescimento urbano planejado de grandes cidades, para induzir o "crescimento inteligente", que consite em um menor uso de veículos particulares pela população, podendo ela ir trabalhar a pé, de bicicleta, e também através do transporte público. As cidades cresceriam de um modo mais compacto, não exigindo longos caminhos da casa até o trabalho. Dessa forma, menos veículos estariam nas ruas todos os dias, ajudando a diminuir o tráfego.
Um documentário no Discovery Channel, "O mundo futuro: metrô", abordou essa questão de incentivar a população a utilizarem o transporte público para se locomoverem nas grandes cidades, contribuindo para uma menor frota de veículos nas ruas. Segundo o documentário, metrôs receberão um melhor investimento e se tornarão mais equipados para atender à demanda populacional.
A Holanda já contribui com essa idéia do metrô. Sua população conta com o Phileas, que seria o maior veículo híbrido do mundo, tendo o comprimento equivalente a 1/3 de um campo de futebol, e comportando 230 pessoas. É um bonde confortável, espaçoso e silencioso, o que atrai cada vez mais as pessoas, incentivando-as a deixar seus veículos particulares em casa e seguirem para seus destinos nele, sem maiores problemas ou dificuldades. Além de proporcionar um trânsito mais tranquilo, é híbrido, colaborando com a atmosfera terrestre.
É com iniciativas e investimentos como esse da Holanda, que alcançaremos um dia-a-dia mais tranquilo, e uma Terra mais saudável para nossas futuras gerações.
É melhor apostar e investir nos transportes públicos.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sicko


Aí está um ótimo documentário que recomendo a todos que vejam. Escrito e dirigido por Michael Moore e lançado no ano de 2007, Sicko mostra a chocante realidade das diferenças existentes entre os sistemas de saúde de alguns países pelo mundo.
Tomando como referência o sistema de saúde americano, que muita gente pode pensar que funciona às mil maravilhas, Michael Moore mostra que um atendimento eficiente, respeitoso e organizado em hospitais e por sistemas de saúde é privilégio para poucos, e, por incrível que pareça, também para muitos americanos.
Nos EUA os doentes sofrem para obter liberação dos planos de saúde para conseguirem cirurgias de grande porte e até mesmo tratamentos a que todos deveriam ter direito. O documentário relata histórias tristes de cidadãos que chegaram a morrer de câncer por negligência de planos de saúde, que instruem seus funcionários a negar "apoio" o máximo que puderem, justamente para poupar verba para as empresas responsáveis. O que se vê é um grande descaso com a vida humana, que é levada em conta ou não de acordo com o poder aquisitivo de cada um. Quem pode pagar entra no hospital e é bem atendido, mas já quem não pode é retirado dali e deixado em outros lugares, senão na porta mesmo. E a situação se repete em vários outros países, principalmente do terceiro mundo, o que já é inaceitável, mas torna-se chocante quando vemos que não é diferente também em súper potências como os EUA.
Muito preocupado com a situação e querendo ver como o sistema de saúde funciona em outras localidades, Michael Moore foi verificar a situação no Canadá, Londres e Paris. A diferença é chocante. Para começar, quem entra em um hospital precisando de ajuda, em Londres, não sai decepcionado. Todos são atendidos lá, independentemente do volume da conta bancária. Saúde nesses países é coisa séria, e um direito de todos.
Agora vamos raciocinar: com tratamento certo, de boa qualidade e remédios variados com preço de tabela (sim, isso mesmo... tinha me esquecido disso! Um remédio pra dor de cabeça e um remédio pra câncer têm o mesmo preço! Ahhh.. e pessoas com idades abaixo de 16 anos e acima de 60, não pagam nada!), a população é mais saudável, e isso implica numa melhora na qualidade da mão-de-obra, o que resulta em um aumento no capital... é aí que tratamentos podem ser gratuitos, remédios podem ter preços de tabela - e baratos - e os médicos podem ganhar bem, atendendo com maior eficiência e boa vontade quem aparece em seus locais de trabalho precisando de ajuda. É aí que está a diferença!
Um outro fator que me chamou muito a atenção, é que em Paris, o governo manda uma pessoa especializada na casa de uma mãe que acabou de ter um bebê, por exemplo, para orientá-la sobre a criação e os cuidados necessários com a criança. Babás também são enviadas à casa para que a mesma possa trabalhar e ter com quem deixar seus filhos. Se alguém está doente e precisa faltar ao trabalho, essa pessoa continua recebendo, afinal de contas, não escolhemos a hora de ficarmos doentes. É ou não é pra ficar horrorizado?
Com todas essas gritantes diferenças, podemos começar a ter uma idéia da ponte que separa países que sabem cuidar de sua população, e3 países que simplesmente não se importam.

Assistam Sicko. Todo mundo precisa ver além do que mostram filmes de heroísmos "holywooddianos", onde homem aranha, súper-homem e mulher maravilha possuem roupas vermelhas e azuis (fazendo menção à bandeira americana), e podem salvar o mundo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

HOMENS DE HONRA (MEN OF HONOR)


Um filme repleto de emoções, lições de vida, honra, persistência e glória. Esse brilhante filme do diretor George Tillman Jr., que contou com um elenco de primeira linha, emociona e faz o espectador refletir sobre os verdadeiros valores da vida.
A história é situada nos anos 40, e mostra a persistência e luta de um negro para entrar para a marinha americana, quando ela, até então, não possuía membros negros. Carl Brashear (Cuba Gooding Jr.) é filho de um lavrador, e aprende com ele a ter perseverança e a nunca desistir de seus ideais. Porém, o caminho a seguir até realizar seu sonho (ser um mergulhador da marinha americana) não será fácil. O preconceito é seu maior empecilho na escola de mergulho, comandada por Billy Sunday (Robert De Niro). Mas Carl demonstra ter persistência e muita paciência para enfrentar o preconceito, tendo sempre consigo os ensinamentos de seu pai.
Homens de Honra é um filme que impressiona pela excelente atuação de seus atores, além de exibir uma belíssima história, passando uma lição de vida que todos precisam ter, e que algum dia todos vão precisar. Luta, coragem, perseverança e vontade são palavras-chave desse filme maravilhoso.




segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A Outra

http://www.cinepop.com.br/cartazes/outra.jpg

A OUTRA (THE OTHER BOLEYN GIRL)

Resolvi começar pelo filme A Outra, do diretor
Justin Chadwick .
É um filme muito bom, ao meu ponto de vista. Prende a atenção do espectador do início ao fim, além de retratar muito bem o figurino, os costumes e as relevâncias presentes na Europa durante o século XVI.
Este drama retrata a briga de duas irmãs,
Maria (Scarlett Johansson) e Ana Bolena (Natalie Portman), para o posto de mulher do rei da Inglaterra Henrique VIII, interpretado pelo ator Eric Bana. Foi o primeiro rei a ter um divórcio decretado, além de romper com a Igreja Católica e ter seu reino destruído, tudo graças à cobiça de uma das irmãs, que quis a todo custo se tornar rainha.
Com o intuito de dar ao rei um herdeiro, objetivo que não foi alcançado por sua legítma esposa, as duas irmãs entram em uma disputa, provocada principalmente por Ana Bolena, que deixam o telespectador ansioso para conhecer o final de tantas armações, cobiças e tragédias.
Há uma crítica às inúmeras esposas e amantes que teve Henrique VIII, sendo que no filme, há menção de apenas quatro delas.
Com um final surpreendente, o filme A Outra é uma excelente opção para quem gosta de história, romances e tramas, além de excelentes atores que incorporaram muito bem seus devidos papéis.
Vale à pena conferir!